[...]
Eu sei do tédio,
da injustiça e das máscaras
desfilando anêmicas pelas ruas;
eu sei do poder, da prepotência
e da desigualdade atropelando o dia;
eu sei das marcas, da hipocrisia
interminável e do Judas que há em
cada um de nós — ah e como me
preocupa na vida esta tortura comedida! (Na primeira
esquina,
atira a alma contra a garrafa
de rum, como quem busca a sublime
aparição, dentro da noite
escura e fria).
Delermando Vieira
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